A base ORCID e a representação da carreira docente no Brasil

potencial, cobertura e desafios

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5195/biblios.2025.1267

Palavras-chave:

ORCID, carreira acadêmica, instituições de ensino superior, cientometria, Brasil

Resumo

Objetivo. A profissão acadêmica tem sido explorada usando uma diversidade de métodos e fontes de dados, tais como currículos, bases de publicações e, mais recentemente, a base ORCID (Open Researcher and Contributor ID). O objetivo deste trabalho é explorar a cobertura da base ORCID no Brasil em relação à comunidade acadêmica, focando no caso de professores em instituições de ensino superior (IES) públicas e privadas em 2020. Método. Todos os registros de indivíduos afiliados a organizações no Brasil do ORCID foram extraídos, limpos e organizados em uma base de dados, que passou por procedimentos de normalização das variáveis (cidades, unidades da federação, regiões, nome das IES). As ocupações foram filtradas para selecionar apenas os docentes, sendo também categorizadas segundo atuação e nível na carreira. As IES foram classificadas segundo a tipologia de Schwartzman et al. (2021). Os dados da base ORCID foram comparados com o Censo da Educação Superior do Ministério da Educação. Resultados. Os registros de docentes na base ORCID representam cerca de 7,5% do total de docentes, com uma maioria de professores do sexo masculino, um único vínculo, distribuídos em 1834 IES. Em termos de nível na carreira, em primeiro lugar aparecem os registros nos quais não foi possível identificar a posição. Em segundo lugar, as categorias identificadas mais frequentes reproduzem os níveis da carreira magistério superior de forma invertida (da posição mais alta para as posições de ingresso). Há uma concentração maior na Região Sudeste, especialmente em São Paulo. Há uma sobrerrepresentação de perfis de docentes em IES mais intensivas em pesquisa. Conclusões. Apesar de se tratar de uma amostra pequena do conjunto de docentes brasileiros, os perfis na base ORCID apresentam distribuições semelhantes ao universo em termos de gênero e distribuição geográfica, repetindo as desigualdades e assimetrias existentes. Entretanto, a base ORCID apresenta vieses importantes em termos da posição na carreira e na vinculação aos tipos de IES, o que pode estar ligado aos incentivos recebidos para o registro no ORCID e o formato da base de campos não padronizados. Tendo em vista o potencial de crescimento da cobertura, abre-se uma agenda de pesquisa para estudos sobre a carreira acadêmica no Brasil, incluindo a análise de mobilidade entre instituições, a progressão na carreira e diferenças entre áreas, com a complementação de dados de publicações. E também a comparação com outras bases nacionais, como a Plataforma Lattes, e a cobertura em outros países.

Biografia do Autor

Ana Maria Carneiro, Universidade Estadual de Campinas

Doutora em Política Científica e Tecnológica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp - 2007), mestre em Sociologia pela Unicamp (2000) e graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Goiás (1997). Possui Pós Doutorado em Avaliação em CTI (Unicamp, 2009) e em Educação Superior (University of California, Berkeley, 2016). Atualmente é Pesquisadora da Carreira Pq no Núcleo de Estudos de Políticas Públicas (NEPP/Unicamp), Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Política Científica e Tecnológica (DPCT/IG/Unicamp); Coordenadora Associada do Grupo de Estudos Sobre Organização da Pesquisa e da Inovação (GEOPI/DPCT/IG/Unicamp). Entre 2018 e 2021 foi assessora para avaliação institucional na Coordenadoria Geral da Unicamp. Tem experiência na pesquisa interdisciplinar, atuando principalmente nos seguintes temas: avaliação de resultado e impactos, educação superior, Ciência Tecnologia e Inovação, equidade, diversidade e inclusão (EDI) na carreira acadêmica e diáspora científica

Daniela Maciel Pinto, Embrapa Territorial

É analista de dados com especialização em Banco de Dados (Ulbra) e MBA em Data Science and Analytics pela Universidade de São Paulo (USP). Possui um mestrado também pela USP, focado em Ciência da Informação, e é formada em Biblioteconomia e Documentação pela ECA/USP. Atualmente, é doutoranda do Programa de Política Científica e Tecnológica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp - 2026). Além disso, trabalha na Embrapa Territorial, onde está envolvida em atividades relacionadas à transferência de tecnologia e inovação. Foi coordenadora de Infraestrutura de Dados Espaciais da Embrapa (GeoInfo) e supervisora do Setor de Prospecção e Avaliação de Tecnologia (SPAT) na área de Transferência de Tecnologia da Embrapa Territorial. Liderou o desenvolvimento da metodologia de avaliação das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), Ambitec-TICs, que identifica o impacto (ex post) das soluções tecnológicas em base territorial. Também idealizou e liderou o desenvolvimento do aplicativo “TecAmazônia”, financiado pelo Fundo Amazônia, voltado para a transferência de soluções tecnológicas para o Bioma Amazônia.

João Gabriel Pedreira de Moura Gomes, Universidade Estadual de Campinas

Graduando em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas (FECFAU/UNICAMP). Membro do Laboratório de Estudos sobre Organização da Pesquisa e da Inovação (Lab-GEOPI) do Instituto de Geociências da UNICAMP.

Referências

Aarrevaara, T., Finkelstein, M., Jones, G. A., & Jung, J. (2021). The Academic Profession in the Knowledge-Based Society (APIKS): Evolution of a Major Comparative Research Project. Em T. Aarrevaara, M. Finkelstein, G. A. Jones, & J. Jung (Orgs.), Universities in the Knowledge Society (Vol. 22, p. 49–64). Springer International Publishing. https://doi.org/10.1007/978-3-030-76579-8_4

Abel, G. J., Muttarak, R., Bordone, V., & Zagheni, E. (2019). Bowling Together: Scientific Collaboration Networks of Demographers at European Population Conferences. European Journal of Population, 35(3), 543–562. https://doi.org/10.1007/s10680-018-9493-1

Aksnes, D. W., Piro, F. N., & Rørstad, K. (2019). Gender gaps in international research collaboration: A bibliometric approach. Scientometrics, 120(2), 747–774. https://doi.org/10.1007/S11192-019-03155-3

Aman, V. (2018). A new bibliometric approach to measure knowledge transfer of internationally mobile scientists. Scientometrics, 117(1), 227–247. https://doi.org/10.1007/s11192-018-2864-x

Arêas, R., Santana, A. E., & Barbosa, Marcia C. (2020). A discriminação da intelligentsia no campo científico brasileiro. Revista Educação, Cultura e Sociedade, 10(3), 02-18. https://doi.org/10.30681/ecs.v10i3.3943

Atães, D. (2023). Gênero, raça e profissão acadêmica: desigualdades em instituições de ensino superior brasileiras. Anais do Congresso Brasileiro de Sociologia, Belém. https://www.sbs2023.sbsociologia.com.br/arquivo/downloadpublic?q=YToyOntzOjY6InBhcmFtcyI7czozNToiYToxOntzOjEwOiJJRF9BUlFVSVZPIjtzOjQ6IjUzNzEiO30iO3M6MToiaCI7czozMjoiYWIzMjZlYzFlMzIxMTdhY2I5NTgzOGUxZDI3ZmIxMDAiO30%3D

Brasil. (2012). Lei No 12.772, de 28 de dezembro de 2012. Dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal; sobre a Carreira do Magistério Superior, de que trata a Lei no 7.596, de 10 de abril de 1987; sobre o Plano de Carreira e Cargos de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico e sobre o Plano de Carreiras de Magistério do Ensino Básico Federal, de que trata a Lei no 11.784, de 22 de setembro de 2008; altera remuneração do Plano de Cargos Técnico-Administrativos em Educação e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12772compilado.htm

Brasil. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei no 9394 (1996). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

Brasil. Ministério da Educação. (2024). Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior – Cadastro e-MEC [Dataset]. https://emec.mec.gov.br/

Cañibano, C., Otamendi, J., & Andújar, I. (2008). Measuring and assessing researcher mobility from CV analysis: The case of the Ramón y Cajal programme in Spain. Research Evaluation, 17(1), 17–31. https://doi.org/10.3152/095820208X292797

Carley, S. F., Porter, A. L., & Youtie, J. L. (2019). A Multi-match Approach to the Author Uncertainty Problem. Journal of Data and Information Science, 4(2), 1–18. https://doi.org/10.2478/jdis-2019-0006

Costa, Alexandre (2015). Lista de Todas as Universidades do Brasil (retirado do portal de indicadores do INEP/ENADE). [Dataset] https://gist.github.com/alexandremcosta/c9361cc23722a5aa1133

Costas, R., Corona, C., & Robinson-Garcia, N. (2022). Could ORCID play a key role in meta-research? Discussing new analytical possibilities to study the dynamics of science and scientists. https://doi.org/10.31235/osf.io/sjck6

CRUESP. (2010). Resolução CRUESP no 10/2010 de 21/12/2010. Altera a Resolução CRUESP no 01/2010, de 01/03/2010, que dispõe sobre a reestruturação da Carreira Magistério Superior dos docentes da Universidade de São Paulo, Universidade Estadual de Campinas e Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” e dá outras providências. CRUESP.

Cruz-Castro, L., Ginther, D., & Sanz-Menendez, L. (2022). Gender and Underrepresented Minority Differences in Research Funding. NBER Working Paper Series 30107. National Bureau of Economic Research. https://doi.org/10.3386/w30107

Dasler, R., Deane-Pratt, A., Lavasa, A., Rueda, L., & DallmeierTiessen, S. (2017). Study of ORCID adoption across disciplines and locations. Zenodo. https://doi.org/10.5281/zenodo.841777

Fernández‐Marcial, V., González‐Solar, L., & Vale, A. (2023). Is ORCID your ID ? A case study at the Faculty of Arts and Humanities of the University of Porto. Learned Publishing, 36(4), 564–576. https://doi.org/10.1002/leap.1562

Franzoni, C., Scellato, G., & Stephan, P. E. (2012). Foreign-born scientists: Mobility patterns for 16 countries. Nature Biotechnology. https://doi.org/10.1038/nbt.2449

Gibb, C. (2022). The home-based postdoctoral mother in the neoliberal university. Gender, Place & Culture, 29(2), 248–272. https://doi.org/10.1080/0966369X.2021.1975102

Gomez, C. J., Herman, A. C., & Parigi, P. (2020). Moving more, but closer: Mapping the growing regionalization of global scientific mobility using ORCID. Journal of Informetrics, 14(3). https://doi.org/10.1016/j.joi.2020.101044

Haak, L. L., Meadows, A., & Brown, J. (2018). Using ORCID, DOI, and Other Open Identifiers in Research Evaluation. Frontiers in Research Metrics and Analytics, 3(28). https://doi.org/10.3389/frma.2018.00028

Henderson, E. F. (2021). Sticky care and conference travel: Unpacking care as an explanatory factor for gendered academic immobility. Higher Education, 82(4), 715–730. https://doi.org/10.1007/s10734-020-00550-1

Hipólito, J., Shirai, L. T., Halinski, R., Guidolin, A. S., Querino, R. B., Quintela, E. D., Pini, N. D. S. D., Pires, C. S. S., & Fontes, E. M. G. (2022). Brazilian female researchers do not publish less despite an academic structure that deepens sex gap. PLOS ONE, 17(8). https://doi.org/10.1371/journal.pone.0273291

Hou, L., Wu, Q., & Xie, Y. (2022). Does early publishing in top journals really predict long-term scientific success in the business field? Scientometrics, 127(11), 6083–6107. https://doi.org/10.1007/s11192-022-04509-0

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2022). FTP do IBGE. 2022. Lista de municípios com limites atualizados na malha municipal, segundo Censo 2022 [Dataset]. https://ftp.ibge.gov.br/Censos/Censo_Demografico_2022/Populacao_e_domicilios_Primeiros_resultados/Anexos/CD2022_Municipios_com_limites_atualizados_na_malha_municipal_2022.xlsx

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP). (2020). Sinopse Estatística da Educação Superior 2020. INEP. https://www.gov.br/inep/pt-br/acesso-a-informacao/dados-abertos/sinopses-estatisticas/educacao-superior-graduacao

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP). (2024). Estatísticas do Censo da Educação Superior [Dataset]. INEP. https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiMGJiMmNiNTAtOTY1OC00ZjUzLTg2OGUtMjAzYzNiYTA5YjliIiwidCI6IjI2ZjczODk3LWM4YWMtNGIxZS05NzhmLWVhNGMwNzc0MzRiZiJ9&pageName=ReportSection4036c90b8a27b5f58f54

Jenkins, K. (2020). Academic motherhood and fieldwork: Juggling time, emotions, and competing demands. Transactions of the Institute of British Geographers, 45(3), 693–704. https://doi.org/10.1111/tran.12376

Malakhov, V., Vasil’eva, I., & Belov, F. (2020). Structure of International Migration of Researchers. Case Study of Russia. Economic and Social Changes: Facts, Trends, Forecast / Экономические и социальные перемены: факты, тенденции, прогноз, 5(71). https://doi.org/10.15838/esc.2020.5.71.14

Mascarenhas, H. A., & Dias, T. M. (2022). Análise da mobilidade acadêmica brasileira com ênfase na internacionalização e intensidade de relações. Em Questão, 25(4). https://doi.org/10.19132/1808-5245284.120243

Marí­n-Arraiza, P., & Mejias, G. (2020). Identificadores persistentes: la adopción del orcid iD en España. Anuario ThinkEPI, 14. https://doi.org/10.3145/thinkepi.2020.e14e06

Mejias, G. (2018). ORCID na América Latina: An update. https://www.contentmind.com.br/orcid-na-america-latina

Miranda-González, A., Aref, S., Theile, T., & Zagheni, E. (2020). Scholarly migration within Mexico: Analyzing internal migration among researchers using Scopus longitudinal bibliometric data. EPJ Data Science, 9(1), 34. https://doi.org/10.1140/epjds/s13688-020-00252-9

Moratti, S. (2021). A woman’s place is in the ‘home’? Gender-specific hiring patterns in academia in gender-equal Norway. Journal of Sociology, 57(4), 916–934. https://doi.org/10.1177/1440783320960530

Nachatar Singh, J. K. (2021). International academics’ lived experiences in gaining leadership positions at Australian universities. International Journal of Leadership in Education, 28(1). 1–14. https://doi.org/10.1080/13603124.2021.1988717

Nikunen, M., & Lempiäinen, K. (2020). Gendered strategies of mobility and academic career. Gender and Education, 32(4), 554–571. https://doi.org/10.1080/09540253.2018.1533917

OpenAI. (2024). OpenAI API: GPT-4 model (September 2024) [Large language model]. Retrieved from https://platform.openai.com/docs

ORCID (2025). Discover research form ORCID. [Datasets] https://orcid.figshare.com/

ORCID Statistics. (2025). ORCID. https://info.orcid.org/resources/orcid-statistics/

Paraskevopoulos, P., Boldrini, C., Passarella, A., & Conti, M. (2020). Dynamics of Scientific Collaboration Networks Due to Academic Migrations. Em S. Aref, K. Bontcheva, M. Braghieri, F. Dignum, F. Giannotti, F. Grisolia, & D. Pedreschi (Orgs.), Social Informatics. 283–296. Springer International Publishing. https://doi.org/10.1007/978-3-030-60975-7_21

Porter, S. J. (2022). Measuring Research Information Citizenship Across ORCID Practice. Frontiers in Research Metrics and Analytics, 7, 779097. https://doi.org/10.3389/frma.2022.779097

Reis, J. E. D., Sarvo, D. D. O., Faria, L. I. L. D., & Amaral, R. M. D. (2021). Impact of teacher education abroad in international co-authorship: A study of Federal University of São Carlos’s scientifics production indexed in the Web of Science. Transinformação, 33. https://doi.org/10.1590/2318-0889202133e200061

Robles-Belmont, E. (2021). Mobility of the Members of the National System of Researchers of Mexico in their Academic Training in Latin America. Journal of Scientometric Research, 10(1s), 71–77. https://doi.org/10.5530/jscires.10.1s.23

Rodrigues Filho, A. F. (2015). Trabalho docente no ensino superior: Uma análise das políticas retribuitórias e seus efeitos [Tese de doutorado, Universidade Estadual de Campinas]. https://doi.org/10.47749/T/UNICAMP.2015.963455

RNP (2018). Lançado consórcio brasileiro para assinatura de identificador digital de pesquisadores. https://www.rnp.br/lanado-consrcio-brasileiro-para-assinatura-de-identificador-digital-de-pesquisadores/

Schittenhelm, K. (2022). Negotiating unequal mobility opportunities: Young academics’ mobility in the EU and their partner-related living arrangements. Geoforum, 133, 117–127. https://doi.org/10.1016/j.geoforum.2022.03.020

Schnieders, K., Mierz, S., Boccalini, S., Meyer Zu Westerhausen, W., Hauschke, C., Hagemann-Wilholt, S., & Schulze, S. (2022). ORCID coverage in research institutions—Readiness for partially automated research reporting. Frontiers in Research Metrics and Analytics, 7, 1010504. https://doi.org/10.3389/frma.2022.1010504

Schwartzman, S., & Bueno, A. C. (2023). A New Typology of Higher Education Institutions in Brazil. Proceedings of the 35th annual conference of the Consortium of Higher Education Researchers (CHER). 35th annual conference of the Consortium of Higher Education Researchers (CHER), Viena. https://www.researchgate.net/publication/374170892_A_New_Typology_of_Higher_Education_Institutions_in_Brazil

Schwartzman, S., Filho, R. L. S., & Coelho, R. R. A. (2021). Por uma tipologia do ensino superior brasileiro: Teste de conceito. Estudos Avançados, 35(101), 153–186. https://doi.org/10.1590/s0103-4014.2021.35101.011

Sidone, O. J. G., Haddad, E. A., & Mena-Chalco, J. P. (2016). A ciência nas regiões brasileiras: evolução da produção e das redes de colaboração científica. Transinformação, 28(1), 15–32. https://doi.org/10.1590/2318-08892016002800002

Siekierski, P., Lima, M. C., & Borini, F. M. (2019). International academic mobility and patent filing in the country of origin. Revista de Administracao Publica, 53(3), 560–574. https://doi.org/10.1590/0034-761220170378

Sixto-Costoya, A., Robinson-Garcia, N., Leeuwen, V. T., & Costas, R. (2021). Exploring the relevance of ORCID as a source of study of data sharing activities at the individual-level: A methodological discussion. Scientometrics, 126(8), 7149–7165. https://doi.org/10.1007/s11192-021-04043-5

Sobrido Prieto, M., Gutiérrez Couto, U., & González Guitián, C. (2016). From the standardization of scientific signatures to identification with digital signatures. Index de Enfermeria, 25(1–2), 56–59. https://www.index-f.com/index-enfermeria/v25n1-2/sumario.php

Teixeira da Silva, J. A. (2021). Abuse of ORCID’s weaknesses by authors who use paper mills. Scientometrics, 126(7), 6119–6125. https://doi.org/10.1007/s11192-021-03996-x

Tzanakou, C. (2021). Stickiness in academic career (im)mobilities of STEM early career researchers: An insight from Greece. Higher Education, 82(4), 695–713. https://doi.org/10.1007/s10734-020-00596-1

Uhly, K. M., Visser, L. M., & Zippel, K. S. (2017). Gendered patterns in international research collaborations in academia. Studies in Higher Education, 42(4), 760–782. https://doi.org/10.1080/03075079.2015.1072151

Unicamp (2014). Define procedimentos para atribuição de vagas para concursos públicos para provimento de cargo de professor titular e para promoção por mérito para o nível MS-6, Deliberação CONSU-A-026/2014. https://www.pg.unicamp.br/norma/3729/0

Valentine, A., & Williams, B. (2023). Identifying career pathways to engineering education research in Australia. 2023 5th International Conference of the Portuguese Society for Engineering Education (CISPEE), 1–5. https://doi.org/10.1109/CISPEE58593.2023.10227653

Valentova, J. V., Otta, E., Silva, M. L., & McElligott, A. G. (2017). Underrepresentation of women in the senior levels of Brazilian science. PeerJ, 5, e4000. https://doi.org/10.7717/peerj.4000

Vohlídalová, M. (2017). Academic couples, parenthood and women’s research careers. European Educational Research Journal, 16(2–3), 166–182. https://doi.org/10.1177/1474904116668883

Wendt, K., Gunnes, H., & Aksnes, D. W. (2022). International migration of researchers and gender imbalance in academia—The case of Norway. Scientometrics, 127(12), 7575–7591. https://doi.org/10.1007/s11192-022-04365-y

Yan, E., Zhu, Y., & He, J. (2020). Analyzing academic mobility of U.S. professors based on ORCID data and the Carnegie Classification. Quantitative Science Studies, 1(4), 1451–1467. https://doi.org/10.1162/qss_a_00088

Youtie, J., Carley, S., Porter, A. L., & Shapira, P. (2017). Tracking researchers and their outputs: New insights from ORCIDs. Scientometrics, 113(1), 437–453. https://doi.org/10.1007/s11192-017-2473-0

Zhang, L., Lu, W., & Yang, J. (2023). LAGOS‐AND: A large gold standard dataset for scholarly author name disambiguation. Journal of the Association for Information Science and Technology, 74(2), 168–185. https://doi.org/10.1002/asi.24720

Zhang, L., Qian, Y., Ma, C., & Li, J. (2023). Continued collaboration shortens the transition period of scientists who move to another institution. Scientometrics, 128(3), 1765–1784. https://doi.org/10.1007/s11192-022-04617-x

Zhao, Z., Bu, Y., & Li, J. (2022). Does the mobility of scientists disrupt their collaboration stability? Journal of Information Science, 48(2), 199–209. https://doi.org/10.1177/0165551520948744

Downloads

Publicado

2025-12-08

Como Citar

Carneiro, A. M., Pinto, D. M., & Gomes, J. G. P. de M. (2025). A base ORCID e a representação da carreira docente no Brasil: potencial, cobertura e desafios. Biblios Journal of Librarianship and Information Science, (esp.), e014. https://doi.org/10.5195/biblios.2025.1267

Edição

Seção

Original

Dados de financiamento