Os padrões de metadados como recursos tecnológicos para a garantia da preservação digital

Autores

  • Danilo Formenton Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
  • Fabiano Ferreira de Castro Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
  • Luciana de Souza Gracioso Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
  • Ariadne Chloe Mary Furnival Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
  • Maria da Graça de Melo Simões Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.5195/biblios.2017.414

Palavras-chave:

Ciência da Informação, Informação e tecnologia, Metadados de preservação, Padrões de metadados, Preservação digital

Resumo

A garantia de preservação digital a longo prazo só será possível com a adoção efetiva de padrões ou esquemas de metadados, pois são eles que determinarão a descrição, a representação, a consistência e a persistência do recurso/objeto digital no ambiente informacional, além de definir a interoperabilidade entre sistemas. A adoção de metadados para preservação apoia a administração dos processos relativos ao arquivamento e à manutenção do acesso à informação digital a longo prazo, com garantias de autenticidade, de integridade e de confiabilidade. Neste cenário, foi objetivo do trabalho identificar e descrever padrões ou esquemas de metadados que poderiam ser considerados por instituições que estão desenvolvendo seus repositórios institucionais, para que possam contemplar a preservação digital. Para tanto, foi desenvolvida pesquisa bibliográfica e sistematização e análise de conteúdo. Foram selecionados e analisados os seguintes esquemas e padrões de metadados: DUBLIN CORE, MODS, EAD, ANSI/NISO Z39.87, METS e o PREMIS. A análise dos resultados indica que os metadados descritivos e técnicos do DC, MODS, EAD e ANSI/NISO Z39.87 ou MIX, possuem um papel mais direcionado a amparar o METS e o PREMIS, tanto na descoberta e no registro dos aspectos técnicos do objeto digital, como na comprovação de sua procedência, autenticidade, contexto e integridade. Englobando metadados descritivos, estruturais, administrativos e de preservação do PREMIS, o METS pode gerir os objetos digitais atuando como um Pacote de Submissão de Informação (PSI), Pacote de Arquivamento de Informação (PAI) ou Pacote de Disseminação de Informação (PDI) num Sistema Aberto de Arquivamento de Informação (SAAI).

Biografia do Autor

Danilo Formenton, Universidade Federal de São Carlos - UFSCar

Mestre em Ciência, Tecnologia e Sociedade pela Universidade de São Carlos – UFSCar. Graduado em Biblioteconomia e Ciência da Informação pela UFSCar.

Fabiano Ferreira de Castro, Universidade Federal de São Carlos - UFSCar

Professor Adjunto do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação e do Departamento de Ciência da Informação da UFSCar.

Luciana de Souza Gracioso, Universidade Federal de São Carlos - UFSCar

Docente do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação e do Departamento de Ciência da Informação da UFSCar.

Ariadne Chloe Mary Furnival, Universidade Federal de São Carlos - UFSCar

Docente do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação e do Departamento de Ciência da Informação da UFSCar.

Maria da Graça de Melo Simões, Universidade de Coimbra

Professora auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, no Departamento de Filosofia, Comunicação e Informação.

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Publicado

2018-01-12

Como Citar

Formenton, D., Castro, F. F. de, Gracioso, L. de S., Furnival, A. C. M., & Simões, M. da G. de M. (2018). Os padrões de metadados como recursos tecnológicos para a garantia da preservação digital. Biblios Journal of Librarianship and Information Science, (68), 82–95. https://doi.org/10.5195/biblios.2017.414

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