Os padrões de metadados como recursos tecnológicos para a garantia da preservação digital
DOI:
https://doi.org/10.5195/biblios.2017.414Palavras-chave:
Ciência da Informação, Informação e tecnologia, Metadados de preservação, Padrões de metadados, Preservação digitalResumo
A garantia de preservação digital a longo prazo só será possível com a adoção efetiva de padrões ou esquemas de metadados, pois são eles que determinarão a descrição, a representação, a consistência e a persistência do recurso/objeto digital no ambiente informacional, além de definir a interoperabilidade entre sistemas. A adoção de metadados para preservação apoia a administração dos processos relativos ao arquivamento e à manutenção do acesso à informação digital a longo prazo, com garantias de autenticidade, de integridade e de confiabilidade. Neste cenário, foi objetivo do trabalho identificar e descrever padrões ou esquemas de metadados que poderiam ser considerados por instituições que estão desenvolvendo seus repositórios institucionais, para que possam contemplar a preservação digital. Para tanto, foi desenvolvida pesquisa bibliográfica e sistematização e análise de conteúdo. Foram selecionados e analisados os seguintes esquemas e padrões de metadados: DUBLIN CORE, MODS, EAD, ANSI/NISO Z39.87, METS e o PREMIS. A análise dos resultados indica que os metadados descritivos e técnicos do DC, MODS, EAD e ANSI/NISO Z39.87 ou MIX, possuem um papel mais direcionado a amparar o METS e o PREMIS, tanto na descoberta e no registro dos aspectos técnicos do objeto digital, como na comprovação de sua procedência, autenticidade, contexto e integridade. Englobando metadados descritivos, estruturais, administrativos e de preservação do PREMIS, o METS pode gerir os objetos digitais atuando como um Pacote de Submissão de Informação (PSI), Pacote de Arquivamento de Informação (PAI) ou Pacote de Disseminação de Informação (PDI) num Sistema Aberto de Arquivamento de Informação (SAAI).
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