Práticas informacionais das mães de crianças alérgicas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5195/biblios.2017.472

Palavras-chave:

Alergia alimentária, Estudos de usuário, Paradigma social das Ciências da Informação, Práticas informacionais, Segurança alimentária

Resumo

Objetivos. Questiona como as práticas informacionais de mães de crianças com alergias alimentárias influem em sua vida quotidiana, com o objetivo geral de analisar estas práticas baixo o paradigma social das Ciências da Informação.
Método. A metodologia adotada é a qualitativa e o método é a aplicação de entrevistas semi-estruturadas em profundidade. Sete mães de crianças com alergias alimentárias foram entrevistadas. Os dados foram analisados aplicando o modelo de práticas informacionais bidimensional proposto por McKenzie e a versão estendida do mesmo estabelecida por Yeoman.
Resultados. Nas entrevistas identificaram-se e codificaron as práticas informacionais adotadas pelas mães. Cada um dos códigos estava relacionado com os modelos adotados.
Conclusões. Pôde ser observado a existência de todos os modos e fases presentes nos modelos. Também pôde ser observado a pertinência das práticas informacionais das mães para manter a qualidade de vida de seus filhos alérgicos.

Biografia do Autor

Adriana Bogliolo Sirihal Duarte, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Associate Professor of the Pós-graduação em Ciência da Informação at Universidade Federal de Minas Gerais (PPGCI/UFMG). Visiting professor at Florida State University’s School of Information from August 2016 to July 2017.

Flávia Moraes Moreira Barros, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Journalist at Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Specialist in Strategic Information Management for the Núcleo de Informação Tecnológica e Gerencial (NITEG/UFMG). Master in Information Science from the Universidade Federal de Minas Gerais (PPGCI/UFMG).

Referências

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2014). Alimentos e alergia: participe da Consulta Pública. Publicado em 12 de agosto de 2014. Retrieved May 13, 2015 from http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=16061

Araújo, C. A. A. (2008). Estudos de usuários: pluralidade teórica, diversidade de objetos. Paper presented at IX Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação, São Paulo, SP, Brasil. Retrieved May 19, 2017, from http://enancib.ibict.br/index.php/enancib/ixenancib/paper/view/3027/2153

Araújo, C. A. A. (2010a). Abordagem interacionista de Estudos de Usuários da Informação. PontodeAcesso, 4(2), 2-32. Retrieved September 21, 2015, from http://www.portalseer.ufba.br/index.php/revistaici/article/viewArticle/3856

Araújo, C. A. A. (2010b). Estudos de usuários conforme o paradigma social da ciência da informação: desafios teóricos e práticos de pesquisa. Inf. Inf., Londrina, 15(2), 23 – 39. Retrieved August 13, 2015, from http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/6485

Araújo, C. A. A. (2012). Paradigma Social nos Estudos de Usuários da Informação: abordagem interacionista. Inf. & Soc.:Est., (22) 1, 145-159, Retrieved August 14, 2015, from http://www.ies.ufpb.br/ojs/index.php/ies/article/view/9896

ARAÚJO, E. (1999). Alvarenga de. Informação, sociedade e cidadania: gestão da informação no contexto de organizações não-governamentais (ONGs) brasileiras. Ci. Inf., 29(2), 155-167Retrieved October 15, 2015, from http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/297

Associação Brasileira de Alergia e Imunologia – ASBAI (2009). Alergia alimentar. São Paulo: Retrieved May 6, 2015 from http://www.sbai.org.br/secao.asp?s=81&id=306

Azevedo, M. A. de & Marteleto, R. M. (2008). Informação e segurança pública: a construção do conhecimento social em ambiente comunitário. TransInformação, 20(3), 273-284, Retrieved October 16, 2015, from http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/download/267/59

Brasil. Law nº 6.437, August 20, 1977. Configura infrações à legislação sanitária federal, estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, 20 ago. 1977. Retrieved October 19, 2016, from http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6437.htm

Binsfeld, B. de L. et al. (2009). Conhecimento da rotulagem de produtos industrializados por familiares de pacientes com alergia a leite de vaca. Rev. paul. pediatr., (27) 3, 296-302, Retrieved May 07, 2015, from http://www.scielo.br/pdf/rpp/v27n3/10.pdf

Cardoso, A. M. P. (1994). Retomando possibilidades conceituais: uma contribuição à sistematização do campo da informação social. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, 23(2), 107-114.

Frohmann, B. (2008). O caráter social, material e público da informação. In: Fujita, M.; Marteleto, R.; & Lara, M. (Orgs). (2008). A dimensão epistemológica da ciência da informação e suas interfaces técnicas, políticas e institucionais nos processos de produção, acesso e disseminação da informação. São Paulo: Cultura Acadêmica; Marília: Fundepe. p. 19-34.

Gasque, K. C. G. D.; Costa, S. M. de S. (2010). Evolução teórico-metodológica dos estudos de comportamento informacional de usuários. Ci. Inf., 39(1), 21-32, Retrieved October 19, 2015, from http://revista.ibict.br/ciinf/index.php/ciinf/article/view/1206/1355

Hjørland, B. (2002). Domain analysis in information science. Journal of Documentation, 58 (4), 122-162.

Hjørland, B. & Albrechtsen, H. (1995). Toward a new horizon in information science: domain-analysis. Journal of the American Society for Information Science, 46 (6), 400-425.

Jouis, C., et al. (2012). Next Generation Search Engines: Advanced models for information retrieval. IGI Publishing Hershey.

Lowy, M. (1985). Ideologia e Ciências Sociais: elementos para uma análise marxista. São Paulo: Cortez.

Marteleto, R. M. (1995). Cultura informacional: construindo o objeto informação pelo emprego dos conceitos de imaginário, instituição e campo social. Ci. Inf., 24(1). Retrieved October 15, 2015, from http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/535

McKenzie, P. J. (2003). A model of information practices in accounts of everyday-life information seeking. Journal of Documentation, (59) 1, 19-40, 2003. Retrieved October 19, 2015, from http://www.emeraldinsight.com/doi/abs/10.1108/00220410310457993

Medeiros, M. M. de. (2005). Informação e representações sociais: estudo exploratório com familiares de portadores de sofrimento mental. (Master’s thesis). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Nascimento, D. M. & Marteleto, R. M. (2004). A “Informação Construída” nos meandros dos conceitos da Teoria Social de Pierre Bordieu. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação, 5(5). Retrieved October 16, 2015, from

http://www.datagramazero.org.br/out04/F_I_aut.htm

Pinto, F. V. M. & Araújo, C. A. Á. (2012). Contribuição ao campo de usuários da Informação: Em Busca dos Paradoxos das Práticas Informacionais. Transinformação, 24(3), 219-226.

Rendón Rojas, M. Á. (2005). Relación entre los conceptos: información, conocimiento y valor. Semejanzas y diferencias. Ciência da Informação, 34(2), 52-61,

Rocha, J. A. P.; Sirihal Duarte, A. B.; Paula, C. P. A. de (2017). Modelos de práticas informacionais. Em Questão, v. 23, p. 36-61.

Savolainen, Reijo. (2007). Information behavior and Information practice: Reviewing the “Umbrella Concepts” of Information-Seeking studies. The Library Quarterly, 77(2), 109-132. Retrieved October 27, 2015, from http://eric.ed.gov/?id=EJ875965

Yeoman, A. (2010). Applying McKenzie's model of information practices in everyday life information seeking in the context of the menopause transition. Information Research, (15) 4. Retrieved July 12, 2016, from http://InformationR.net/ir/15-4/paper444.html

Downloads

Publicado

2018-01-18

Como Citar

Sirihal Duarte, A. B., & Moreira Barros, F. M. (2018). Práticas informacionais das mães de crianças alérgicas. Biblios Journal of Librarianship and Information Science, (69), 41–61. https://doi.org/10.5195/biblios.2017.472

Edição

n. 69 (2017)

Seção

Original

Licença

Os autores que publicam neste periódico estão de acordo nos seguintes termos:

  1. O Autor retém o Direito sobre a sua Obra, onde o termo "Obra" incluirá todos os objetos digitais que podem resultar da publicação eletrônica posterior e/ou distribuição.

  2. Uma vez aceitada a Obra, o Autor concede à Editorial o direito da primeira publicação da Obra.

  3. O Autor lhe concederá à Editorial e seus agentes o direito permanente não exclusivo e licença para publicar, arquivar e fazer acessível a Obra em sua totalidade ou em parte, em todas as formas e os meios agora conhecidos ou no futuro, mediante uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional ou seu equivalente que, para evitar qualquer dúvida, permite a outros copiar, distribuir e comunicar publicamente a Obra nas condições seguintes: Atribuição - outros usuários devem reconhecer a Obra da forma especificada pelo Autor ou como se indica no lugar web do periódico científico; Entendendo que esta condição possa ser modificada com a licença do Autor e que, quando a Obra ou qualquer de seus elementos se ache no domínio público segundo a legislação aplicável, que seu status não esteja em absoluto afetado pela licença.

  4. O Autor é capaz de entrar em acordos contratuais independentes, adicionais para a distribuição não exclusiva da versão da Obra publicada no periódico científico (por exemplo, publicá-la num repositório institucional ou publicá-la num livro) sempre que se proporcione no documento um reconhecimento de sua publicação inicial neste periódico científico.

  5. Os Autores estão autorizados e tem o apoio para publicar em linha um manuscrito antes da sua publicação (mas não a versão final da Obra formatada em PDF para a Editorial) em repositórios institucionais ou em seu sitio, antes e durante o processo de envio, já que pode dar lugar a intercâmbios produtivos, e a uma citação primigênia maior do trabalho publicado (ver o efeito do acesso aberto). Dita Obra depois de sua aceitação e publicação se deverá atualizar, incluindo a referência DOI (Digital Object Identifier) atribuída pela Editorial e o vínculo ao resumo em linha da versão final publicada no periódico.

  6. A petição da Editorial, o Autor se compromete a comunicar e apresentar oportunamente ao Editor, e por conta dele, as provas escritas das permissões, licenças e autorizações para o uso de material de terceiros incluso na Obra, exceto o determinado pela Editorial a cobrir-se pelos princípios de uso justo.

  7. O Autor declara e garante que:

    a. A Obra é um trabalho original do Autor;
    b. O Autor não transferiu e não transferirá, os direitos exclusivos sobre a Obra para um terceiro;
    c. A Obra não está em avaliação em outro periódico científico;
    d. A Obra não foi publicada em outro periódico científico;
    e. A Obra não contém nenhuma tergiversação ou infração ao trabalho propriedade de outros autores ou terceiros, e
    f. A Obra não contém nenhuma difamação, invasão da privacidade, ou qualquer outro assunto ilegal.

  8. O Autor se compromete a indenizar e eximir à Editorial se não cumprir com as declarações e garantias contidas no parágrafo 7 anterior, assim como de qualquer reclamação ou procedimento relacionado com o uso e a publicação da Editorial de qualquer conteúdo da Obra, incluído o conteúdo de terceiros.