Ética da reputação online, marca pessoal e privacidade na cloud computing: proteção dos usuários em frente ao direito ao esquecimento
DOI:
https://doi.org/10.5195/biblios.2018.428Palavras-chave:
Cloud computing, Direito ao esquecimento, Ética, Reputação on-line, Transparência, Tribunal de Justiça da União EuropéiaResumo
Objetivo. Este artigo tem como principal objetivo, analisar a situação atual e as previsões futuras que pode ter a falta de privacidade na nuvem ou cloud computing. O apagado dos dados pessoais que indexa o buscador Google, retirar uma foto de Facebook, eliminar um link de uma notícia desafortunada ou apagar o passado pode ser uma tarefa impossível. Aquelas pessoas afetadas por situações assim, reclamam a aplicação do “direito ao esquecimento” baseado em motivações plausibles.
Método. Este estudo tem contrastado as opiniões de afetados, advogados e experientes em reputação online e comunicação de marca pessoal.
Resultados. Os resultados demonstram a desproteción legal e a responsabilidade dos buscadores na vulneración ética e, em alguns casos, legal destes direitos.
Conclusões. A privacidade vai caminho de converter-se no principal quebradero de cabeça para os buscadores. Esta conclusão, não só prove das polêmicas suscitadas, senão pelas numerosas denúncias que assinalam agora à ferramenta e não só à origem da informação. Normalmente, a ferramenta é o buscador, que põe ao alcance geral dados que os interessados prefeririam suprimir ou que permaneçam no esquecimento.
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