Aplicação de mapas conceituais como ferramentas didático-pedagógicas na área de recursos e serviços de informação
DOI:
https://doi.org/10.5195/biblios.2016.281Palavras-chave:
Mapas conceituais, Ferramentas didático-pedagógicas, Biblioteconomia, Recursos e serviços de informaçãoResumo
Objetivo. Analisar o uso de mapas conceituais como ferramentas didático-pedagógicas, a partir de uma experiência realizada em sala de aula, nas disciplinas Fontes Especializadas e Serviços de Informação do curso de Biblioteconomia. Método. A abordagem metodológica caracteriza-se por sua natureza aplicada, exploratória e de observação. Os dados foram coletados junto aos discentes por meio da aplicação de questionário, e a análise ocorreu com auxílio da técnica de análise de conteúdo. Resultados. A maioria dos alunos veem os mapas conceituais como facilitadores da construção do conhecimento, e visualizam a utilização destes em contextos diversos. Conclusões. A utilização de mapas conceituais como ferramentas didático-pedagógicas podem promover nos alunos a potencialização do aprendizado e a reflexão sobre o estabelecimento de um percurso para a construção compartilhada de novos saberes, agregando conhecimentos prévios e transformando-os para serem utilizados no preenchimento de lacunas cognitivas.Referências
ALMEIDA JÚNIOR, O. F. de. Mediação da informação e múltiplas linguagens. Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação, Brasília, v.2, n.1, p.89-103, jan./dez. 2009.
AUSUBEL, D. P. Educational psychology: a cognitive view. Nova York, Holt, Rienehart and Winston Inc., 1968.
AUSUBEL, D. P. Aquisição e retenção de conhecimentos: Uma perspectiva cognitiva, Lisboa: Editora Plátano, 2003.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Tradução: Luís Antero reto e Augusto Pinheiro. Edição e revista atualizada. Lisboa: Edições 70, LDA, 2009.
BELLUZZO, R. C. B. Construção de mapas: desenvolvendo competências em informação e comunicação. 2. ed. Bauru: Cá entre Nós, 2007. v. 1. 111p.
BELLUZZO, R. C. B. O uso de mapas conceituais e mentais como tecnologia de apoio à gestão da informação e da comunicação: uma área interdisciplinar da competência em informação. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação: Nova Série, São Paulo, v.2, n.2, p.78-89, dez. 2006.
BESSA, V. H. Teorias da aprendizagem. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2008.
DERVIN, B. An overview of sense-making research: concepts, methods and results to date. In: INTERNATIONAL COMMUNICATIONS ASSOCIATION ANNUAL MEETING. Anais... Dallas, Texas, 1983. Disponível em: <http://communication.sbs.ohio-state.edu/sense-making/art/artdervin83.html>. Acesso em: 02 abril 2014.
DERVIN, B. Given a context by any other name: Methodological tools for taming the unruly beast. In: ______; Foreman-Wernet, L.; Lauterbach, E. (Eds.). Sense-making methodology reader: Selected writings of Brenda Dervin Cresskill, NJ: Hampton Press, 2003. p. 111–132.
FEUERSTEIN, R. Instrumental enrichment: an intervention program for cognitive modifiability. Baltimore: University Park Press, 1980.
FUNDAÇÃO LUÍS EDUARDO MAGALHÃES (FLEM). Capacitação de lideranças comunitárias: uma experiência de gestão compartilhada para o combate à pobreza. Salvador: Flem, 2004.
FRISON, L. M. B. Auto-Regulação da Aprendizagem. Revista Ciência e Conhecimento, São Jerônimo, v. 2, p. 1-14, 2007.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991.
GOMES, R. A análise de dados em pesquisa qualitativa. In: MINAYO, M. C. de S. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994, p. 67-80.
GONÇALVES, Marcio. Abordagem sense-making na Ciência da Informação: uma breve contextualização. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, v.9, n.2, p.1-11, jan. /jun. 2012.
HJØRLAND, Birger; ALBRECHTSEN, Hanne. Toward a new horizon in information science: domain-analysis. Journal of the American Society of Information Science, v.46, n.6, p. 400-425, 1995.
LEWIN, Kurt. Teoria de Campo em Ciência Social. São Paulo: Pioneira, 1965.
LIMA, V. M. A. A organização do conhecimento no domínio da Ciência da Informação: o mapa conceitual e terminológico como instrumento referencial para o ensino e a pesquisa. InCID: Revista de Ciência da Informação e Documentação, Ribeirão Preto, v. 4, n. 1, p. 26-48, jan./jun. 2013.
MARTINS, Ana A. L. Mediação informacional: uma perspectiva a partir do campo social da informação. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 14., 2013, Florianópolis. Anais... Florianópolis: UFSC, 2013.
MOREIRA, M. A.; MASINI, E. F. S. Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Centauro, 2001.
NASCIMENTO, Denise M.; MARTELETO, Regina M. A informação construída nos meandros dos conceitos da teoria social de Pierre Bordieu. DataGramaZero: Revista de Ciência da Informação, Porto Alegre, v.5, n.5, out. 2004.
NOVAK, J. D.; GOWIN, B. Aprender a aprender. 2. ed. Lisboa: Plátano, 1999.
PELIZZARI, A.; et al. Teoria da aprendizagem significativa segundo Ausubel. Revista de Psicologia, Educação e Cultura, Curitiba, v.2, n.1, p.37-42, jul. 2001 – jul. 2002.
PIAGET, J. Discours du directeur du Bureau international d’éducation. In: TREIZIEME CONFERENCE INTERNATIONALE DE L’INSTRUCTION PUBLIQUE. Procès-verbaux et recommandations. Genebra: Bureau international d’éducation, 1950.p. 35-36.
QUEIROZ, M. I. P. de. Variações sobre a técnica de gravador no registro de informação viva. São Paulo: T.A. Queiroz, 1991. (Biblioteca básica de ciências sociais. Série 2. Textos; v.7).
SOUZA, N. A. de; BORUCHOVITCH, E. Mapas conceituais: estratégia de ensino/aprendizagem e ferramenta avaliativa. Educação em Revista, Belo Horizonte, v.26, n.03, p.195-218, dez. 2010.
THIOLLENT, M. Pesquisa-ação nas organizações. São Paulo: Atlas, 1997.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2000.
TORRES, Márcia Zampieri. Situações-problema como recurso de avaliação de competências no Enem. In: Ministério da Educação. (Org.). Eixos cognitivos do Enem, Brasília, 2007, p. 31-53.
TRIBUS, Myron. Bridging in Both Directions. 2001. Disponível em: <http://www.feuersteintraining.co.uk/pdf/Bridging.pdf>. Acesso em: 20 março 2014.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores que publicam neste periódico estão de acordo nos seguintes termos:
- O Autor retém o Direito sobre a sua Obra, onde o termo "Obra" incluirá todos os objetos digitais que podem resultar da publicação eletrônica posterior e/ou distribuição.
- Uma vez aceitada a Obra, o Autor concede à Editorial o direito da primeira publicação da Obra.
- O Autor lhe concederá à Editorial e seus agentes o direito permanente não exclusivo e licença para publicar, arquivar e fazer acessível a Obra em sua totalidade ou em parte, em todas as formas e os meios agora conhecidos ou no futuro, mediante uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional ou seu equivalente que, para evitar qualquer dúvida, permite a outros copiar, distribuir e comunicar publicamente a Obra nas condições seguintes: Atribuição - outros usuários devem reconhecer a Obra da forma especificada pelo Autor ou como se indica no lugar web do periódico científico; Entendendo que esta condição possa ser modificada com a licença do Autor e que, quando a Obra ou qualquer de seus elementos se ache no domínio público segundo a legislação aplicável, que seu status não esteja em absoluto afetado pela licença.
- O Autor é capaz de entrar em acordos contratuais independentes, adicionais para a distribuição não exclusiva da versão da Obra publicada no periódico científico (por exemplo, publicá-la num repositório institucional ou publicá-la num livro) sempre que se proporcione no documento um reconhecimento de sua publicação inicial neste periódico científico.
- Os Autores estão autorizados e tem o apoio para publicar em linha um manuscrito antes da sua publicação (mas não a versão final da Obra formatada em PDF para a Editorial) em repositórios institucionais ou em seu sitio, antes e durante o processo de envio, já que pode dar lugar a intercâmbios produtivos, e a uma citação primigênia maior do trabalho publicado (ver o efeito do acesso aberto). Dita Obra depois de sua aceitação e publicação se deverá atualizar, incluindo a referência DOI (Digital Object Identifier) atribuída pela Editorial e o vínculo ao resumo em linha da versão final publicada no periódico.
- A petição da Editorial, o Autor se compromete a comunicar e apresentar oportunamente ao Editor, e por conta dele, as provas escritas das permissões, licenças e autorizações para o uso de material de terceiros incluso na Obra, exceto o determinado pela Editorial a cobrir-se pelos princípios de uso justo.
- O Autor declara e garante que:
a. A Obra é um trabalho original do Autor;
b. O Autor não transferiu e não transferirá, os direitos exclusivos sobre a Obra para um terceiro;
c. A Obra não está em avaliação em outro periódico científico;
d. A Obra não foi publicada em outro periódico científico;
e. A Obra não contém nenhuma tergiversação ou infração ao trabalho propriedade de outros autores ou terceiros, e
f. A Obra não contém nenhuma difamação, invasão da privacidade, ou qualquer outro assunto ilegal. - O Autor se compromete a indenizar e eximir à Editorial se não cumprir com as declarações e garantias contidas no parágrafo 7 anterior, assim como de qualquer reclamação ou procedimento relacionado com o uso e a publicação da Editorial de qualquer conteúdo da Obra, incluído o conteúdo de terceiros.