Crowdsourcing em bibliotecas
DOI:
https://doi.org/10.5195/biblios.2016.297Palavras-chave:
Crowdsourcing, Bibliotecas, Inteligência coletiva, VoluntáriosResumo
No presente trabalho reflexionamos sobre o crowdsourcing, termo que cunhou Jeff Howe no ano 2006 e sua relevância para as bibliotecas. Contudo não existe consenso entre os autores para definir este termo, se examinam os principais elementos que permitem descrever-lhe e o caracterizar-lhe junto com alguns exemplos gerais. São analisadas as razões para sua aplicação em nosso âmbito e algumas recomendações em base a experiências de outras instituições. Ademais, se descrevem alguns projetos exitosos. Se discutem suas advantagens dadas pelo vínculo de pertença que se cria com o público, a possibilidade de cumprir com objetivos pendentes, o sentido de responsabilidade para as coleções e um maior acesso, assim como seus obstáculos centrados na perda do controle e do poder dos bibliotecários frente aos prosumidores. Além das dificuldades que apresenta, é uma ferramenta com um grande potencial para que as bibliotecas tenham maior visibilidade, se posicionem melhor na sociedade e se assegure sua durabilidade no longo prazo.Referências
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