“Deepfake” como ferramenta de manipulação e disseminação de “fakenews” em formato de vídeo nas redes sociais
DOI:
https://doi.org/10.5195/biblios.2020.864Palavras-chave:
Deepfake, Fakenews, Manipulação de imagemResumo
Objetivo. A pesquisa a seguir tem como objetivo analisar os novos conteúdos de disseminação de informações falsas, assim buscando conceituar o que seriam as “deepfake” e as “fakenews” e as consequências dessas manipulações de imagem e veiculação de noticias.
Metodo. Desenvolveu-se uma pesquisa exploratória com levantamento bibliográfico de materiais previamente publicados, como artigos de periódicos científicos, em que foi realiza uma revisão de literatura apropriada de maneira a esclarecer e apresentar o assunto sobre as “deepfakes” ainda pouco conhecida, além disso, apresentar de que maneira ela é criada, manipulada a ponto de se dissemina de mananeira desenfreada frente às redes sociais.
Resultados. Sabe-se que hoje os softwares e aplicativos para smatphones proporcionam, de modo muito hábil, que usuários manipulem imagem com extrema facilidade, os chamados fakeApp,que são ferramentas que permitem alteração e manipulação de imagens de maneira que não deixem pistas visuais de sua alteração, podendo ser indistinguíveis aos autênticos. Exemplo do resultado destas manipulações é a “deepfake”, é a técnica que substitui o rosto de uma pessoa por outra em um vídeo, no panorama atual é comum visualizar vídeos falsos, o que geram as “fakenews”, ou notícias falsas, muito veiculadas nas redes sociais e que cabem por ganhar certa credibilidade devido à dificuldade de distinguir a veracidade na imagem ali mostrada, tão quão são imperceptíveis as marcas de adulteração. O que facilita a produção das “fakenews”, é que qualquer usuário com conhecimento limitado de programação e pouca aprendizagem tecnológica pode criar “deepfakes” e esse tipo de produção tem desencadeado desafios aos profissionais forenses, que ainda encontram significativa diferença entre as “deepfakes” e os vídeos autênticos.
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